Consulta aberta

Desvaloriza uma dor de cabeça? Não o faça: “quem o avisa, amigo é”

As dores de cabeça podem ser altamente incapacitantes e quem sofre de enxaquecas perde cerca de 5% do seu tempo de vida para a doença. Mesmo assim, é muitas vezes desvalorizada. Veja o vídeo, perceba se tem algum dos sintomas e o que deve fazer.

Margarida Graça Santos

A Organização Mundial da Saúde considerou a dor de cabeça a queixa neurológica que mais doentes leva ao médico de família. Ainda assim, é facilmente desvalorizada por ser tão comum.

O termo médico é cefaleia e define-se como a dor ou incómodo que pode sentir em qualquer parte da cabeça, incluindo o couro cabeludo, o pescoço e a face.

Existem mais de 150 tipos de dor de cabeça e são mais comuns entre os 25 e 55 anos. Estima-se que 1 em cada 5 pessoas tenha esta queixa em alguma fase da vida, incluindo a infância.

O que pode explicar as minhas dores de cabeça?

Pode doer-lhe a cabeça porque esteve doente, porque têm insónias, ou simplesmente porque caiu e bateu com a cabeça. Até uma mudança no número de cafés ou quantidade de água que bebe pode justificar a dor.

Também existem aquelas em que a dor de cabeça não resulta de uma doença porque é a própria doença. É neste grupo que entram as cefaleias de tensão e as enxaquecas, das quais é provável que já tenha ouvido falar. A enxaqueca é a doença neurológica mais comum no mundo e afeta 12 a 15% da população mundial.

As cefaleias podem ser altamente incapacitantes e pessoas com enxaqueca perdem cerca de 5% do seu tempo de vida para a doença.

Esta semana a médica Margarida Graça Santos fala de dores de cabeça no Consulta Aberta.


Últimas