No meio de um cenário devastador, Youssef, de 15 anos, canta e toca alaúde nas ruas de Gaza. Antes da guerra, estudava num Conservatório de Música perto da cidade. Agora, a sua música serve de alívio para crianças que, como ele, enfrentam o horror diário.
Na madrugada de sábado, ataques israelitas no norte de Gaza resultaram na morte de 16 pessoas. Um dos bombardeamentos atingiu uma escola em Jabalia, onde estavam abrigados mais de 3 mil refugiados. As forças israelitas afirmam que o local funcionava como um centro de comando do Hamas. Nesse ataque, morreram oito pessoas. Outro bombardeamento numa área residencial causou mais 5 mortes.
A morte de uma ativista turca e norte-americana, baleada durante uma manifestação pró-palestina, gerou grande indignação internacional. A família da vítima, bem como a Turquia e os Estados Unidos, exigem uma investigação profunda e isenta.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) reiterou o apelo ao cessar-fogo, afirmando que "onze meses já são suficientes" e que ninguém pode continuar a suportar esta guerra.
O diretor da CIA, William Burns, indicou deverá ser anunciada em breve uma proposta de cessar-fogo. Nos últimos dois dias, o conflito na Faixa de Gaza resultou em 61 mortes, elevando o total de vítimas desde 7 de outubro para 40.939 palestinianos mortos e mais de 94 mil feridos.