Combustíveis

Combustíveis: especialistas exigem o triplo da descida nos preços

Para a organização portuguesa de defesa dos direitos dos consumidores, o Governo tem margem para descer a ainda mais a carga fiscal. A medida do Governo traduz numa descida pouco significativa.

Vítor Lopes

O Governo mexeu no IVA e provocou uma descida de apenas dois cêntimos no gasóleo e um cêntimo na gasolina. Vários especialistas consideram que há condições para que a descida seja o triplo.

A DECO Proteste diz que o Governo tem margem para baixar ainda mais a carga fiscal sobre os combustíveis. Esta segunda-feira entrou em vigor uma medida que se traduziu numa descida pouco significativa para os consumidores.

Devolver parte da receita adicional do IVA sobre os combustíveis foi a última medida do Governo para tentar baixar o preço final do litro de combustível. Na prática, o gasóleo desceu dois cêntimos e a gasolina um cêntimo.

Ou seja, para a organização portuguesa de defesa dos direitos dos consumidores, o Governo tem margem para descer a ainda mais a carga fiscal.

De acordo com a Global Petrol Prices, que compara os preços dos combustíveis pelo mundo, Portugal faz parte dos países onde o preço é maior.

A 18 de setembro, a gasolina estava em média a 1,86 euros, em França e Itália o preço era mais alto, mas na Suécia e na vizinha Espanha, o preço era mais baixo.

No gasóleo, Itália e Suécia têm preços mais altos, Hungria e Espanha têm preços mais baixos.

O Governo diz que a carga fiscal em Portugal é adequada. Cerca de metade do valor final do litro de combustível é impostos.

Até ao final do ano, os especialistas acreditam que não haverá baixas significativas de preços nos combustíveis.

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