As autoridades portuguesas e alemãs já conhecem a dificuldade do terreno. Andaram por aqui nas outras operações de busca, sem que delas saísse qualquer nova evidência em relação ao desaparecimento de Madeleine McCann.
Mas desta vez, 18 anos depois, confiam que o resultado pode ser diferente. Com retroescavadoras, pás, enxadas e moto-serras, limparam os terrenos à volta de duas dezenas de casas em ruínas e poços abandonados. Usaram também georadares um precioso aliado capaz de localizar no subsolo eventuais vestígios de Madeleine McCann desaparecida desde 2007. Algumas caixas foram retiradas do interior das habitações para serem analisadas.
As diligências da polícia federal alemã e da Polícia Judiciária mobilizaram mais de 30 inspetores. As operações dirigidas também lá de cima estão centradas na zona da Atalaia, em propriedades agrícolas abandondas entre as praias da Luz e de Porto de Mós. Uma área densa com 50 hectares próxima ao apartamento dos Mccan e da antiga casa do principal suspeito.
Christian Bruckner encontra-se a cumprir pena na Alemanha por ter violado uma turista norte-americana no Algarve e está a poucos meses de sair em liberdade.