País

Caso Maddie: avança o segundo dia de buscas no Algarve

As autoridades alemãs acreditam que ainda poderá ser encontrado o corpo da criança ou algum vestígio que seja usado como prova cabal para ligar Christian Brueckner ao desaparecimento da menina em 2007.

Raquel Loureiro

João Tiago

Marta Candeias Ferreira

Luís Silva

Ricardo Bruno Soares

Pelo segundo dia, a polícia alemã e a Polícia Judiciária estão a fazer buscas na zona de Lagos, para encontrar novas provas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann. Procuram indícios para manter preso Christian Brueckner, o principal suspeito do caso.

Durante a manhã desta quarta-feira, os agentes mantiveram-se em alguns dos pontos onde se concentraram na terça-feira, mas também revistaram novas localizações.

Do interior de algumas casas, têm sido retiradas várias caixas. No entanto, segundo apurou a SIC, pelo menos até ao fim do primeiro dia de buscas não foi encontrado nada de relevante para a investigação.

A Polícia Judiciária e a polícia alemã continuam a vasculhar edifícios em ruínas, cisternas e poços abandonados, com o apoio dos bombeiros para a drenagem e mergulho. O perímetro de buscas, em duas dezenas de propriedades, vai sendo delimitado à medida que os trabalhos avançam.

O terreno, com vegetação densa, é difícil de ser revistado. A vegetação tem primeiro de ser removida, para a entrada em ação de georadares que possam detetar pistas no subsolo.

As buscas decorrem na zona da Atalaia, entre a Praia da Luz e de Porto de Mós, numa área perto do apartamento onde os McCann passaram férias em 2007, mas também a escassos quilómetros da antiga casa de Christian Brueckner, o principal suspeito do desaparecimento de Maddie.

O terreno já foi alvo de buscas no passado, mas a polícia alemã parece estar convicta de que ainda poderá encontrar o corpo da criança ou algum vestígio que possa ser usado como prova cabal para ligar Brueckner ao caso.

O suspeito está preso, na Alemanha, por ter violado uma norte-americana no Algarve, mas está a pouco tempo de ser libertado. As autoridades temem que, saindo da prisão, venha a desaparecer antes de se resolver um caso que é um mistério há já 18 anos.

Últimas