Caso Maddie

Poços, cisternas, casas em ruínas: 50 hectares passados a pente fino à procura de pistas sobre Maddie

Dezoito anos depois de Maddie ter desaparecido, as autoridades portuguesas e alemãs fazem novas buscas em Lagos. Procuram provas para manter preso o principal suspeito do caso. É que Christian Brückner sairá em liberdade em setembro.

Catarina Coutinho

João Tiago

Marta Candeias Ferreira

Luís Silva

Marco Mariano

Paulo Gamito

As atenções concentram-se na zona da Atalaia, entre as praias da Luz e de Porto de Mós, perto de onde vivia o alemão Christian Brückner quando Maddie desapareceu, em maio de 2007.

Dezenas de elementos das autoridades alemãs e portuguesas vão passar a pente fino 50 hectares. Procuram pistas em poços, cisternas e até em casas em ruínas.

Muitos destes pontos foram revistados ao longo dos últimos 18 anos, mas a polícia alemã quer ter a certeza de que nada passou ao lado, antes que seja tarde demais.

Brückner vai ser libertado

O principal suspeito do desaparecimento de Maddie cumpre pena na Alemanha por ter violado uma mulher norte-americana no Algarve dois anos antes, mas está a poucos meses de sair em liberdade.

Christian Brückner será libertado em setembro se não forem encontradas provas sólidas que o liguem ao desaparecimento da menina inglesa. As autoridades temem que depois de ser libertado desapareça, e com ele indícios que o possam incriminar.

Por isso, em abril, o Ministério Público alemão pediu novas buscas.

Há dois anos, várias pistas levaram as autoridades a vasculharem a Barragem do Arade, que Brückner visitava com frequência, mas não encontraram nada que ajudasse a sustentar uma acusação.

Em 2020, o alemão foi identificado como principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, mas sempre negou qualquer envolvimento no caso.

Últimas