As buscas policiais no âmbito do caso do desaparecimento de Madelenie McCann, iniciadas esta terça-feira na barragem do Arade, em Silves, foram suspensas pouco depois das 18:00 sem que tenham sido reportados vestígios ou elementos encontrados pela polícia.
“Não desistimos, temos sempre esperança e por isso é que nunca pus a hipótese de ela não estar viva, mas o procurador alemão parece bastante intransigente, acredita que ela está de facto morta, o que me faz pensar que têm informação credível que não partilham”, disse o ex-detetive do caso Mccann, Jim Gamble.
Até agora ainda não há respostas sobre o que aconteceu a Madeleine Mccann que, a 3 de maio de 2007 desapareceu de um aldeamento na Praia da Luz, no Algarve, enquanto os pais jantavam com amigos.
As operações de busca começaram a partir das oito da manhã com agentes acompanhados de cães pisteiros da GNR e foram usadas pás, picaretas e motosserras.
Da parte da tarde, a ação centrou-se numa zona mais resguardada entre medronheiros, eucaliptos e arvoredo cerrado, mas com sinais de que alguém passou por ali.
Esta zona da barragem do Arade era frequentada por Christian Brueckner, um alemão que está detido por crimes sexuais e que vivia no Algarve, na altura em que Maddie desapareceu.
Christian Brueckner viveu em Portugal até 2017. Mas agora, seis anos depois, as autoridades procuram algo que o ligue ao desaparecimento de Madeleine Mccann.