Eleições Autárquicas

A menos de um mês das autárquicas, PS, PSD e Chega com empate técnico em Sintra

Basílio Horta vai deixar a presidência da Câmara de Sintra, 12 anos depois de a ter reconquistado para o PS. E a luta pelo lugar está ao rubro, pelo menos a avaliar pela sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso.

Cristina Figueiredo

Ricardo Piano

Falta menos de um mês para as eleições autárquicas e uma sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso sobre o concelho de Sintra dá um empate técnico entre os candidatos do PS, do PSD e do Chega.

Na intenção de voto direta, Ana Mendes Godinho - que concorre pelo PS e Livre - e Marco Almeida - que se apresenta pelo PSD, IL e PAN - estão empatados, com 21%. 

A apenas dois pontos percentuais de distância está Rita Matias do Chega, com 19%. 

Os restantes candidatos estão a larguíssima distância, sendo de notar que ainda há 13% de indecisos e 19% de abstencionistas.

Num cenário com a exclusão dos abstencionistas e a distribuição dos indecisos, Ana Mendes Godinho ganha vantagem de dois pontos sobre Marco Almeida, que por sua vez se mantém a dois pontos de Rita Matias.

Marco Almeida visto como o mais experiente e competente

Os inquiridos neste estudo de opinião não têm dúvidas em classificar Marco Almeida, que se candidata pela terceira vez à presidência do município, como destacadamente mais experiente, competente, ponderado, honesto e com capacidade de liderança.

Liderança de Basílio divide opiniões

Tudo está em aberto num concelho em que estão rigorosamente divididas ao meio as opiniões sobre o desempenho do atual executivo camarário: são tantos os que fazem uma avaliação positiva dos anos de Basílio Horta, como os que têm exatamente a opinião contrária.

As preocupações dos munícipes

Inquiridos sobre a situação que se vive no concelho, o segundo mais populoso do país, a seguir a Lisboa, é manifesta a preocupação com o acesso à habitação, que não chega aos 3 pontos numa escala de 0 a 10. 

O combate à corrupção e o trânsito também estão entre as áreas pior avaliadas pelos munícipes, que continuam a dar negativa às políticas de integração dos imigrantes, aos apoios sociais e à limpeza das ruas

Positiva, mas por pouco, está a segurança, a qualidade dos espaços públicos, a oferta cultural, os transportes públicos ou a prevenção de incêndios num concelho com uma vasta área florestal. 

Ficha Técnica

Este estudo foi coordenado pelo ICS e pelo ISCTE. O trabalho de campo da GFK Metris foi realizado entre os dias 3 e 14 de setembro com base em 803 entrevistas válidas. A margem de erro máxima é de +/- 3,5%. O nível de confiança é de 95%.

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