"Nada nos assusta, nenhuma ameaça fará a França duvidar em relação ao que tem de fazer para combater o terrorismo", disse o chefe de Estado aos jornalistas à margem de uma cerimónia oficial em Nova Deli, Índia.
"Essas imagens não fazem mais do que desqualificar os autores destes crimes", acrescentou.
"Se tomei medidas para prolongar o estado de emergência foi porque sei que esta ameaça existe e que nós não cederemos em nada, nem em relação aos meios para defendermos o nosso país nem às liberdades", indicou Hollande.
Os alegados autores do atentado de 13 de novembro tratam-se, segundo o vídeo divulgado pelo centro de propaganda do EI, Al-Hayat, de quatro belgas, três franceses e dois iraquianos que cometem atrocidades contra pessoas apresentadas como reféns.
Exprimindo-se em árabe e francês, alguns destes elementos afirmam que a sua "mensagem se dirige a todos os países que participam na coligação" 'antijihadista' liderada pelos Estados Unidos, que luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque desde setembro de 2014.
O vídeo mostra um retrato do primeiro-ministro britânico, David Cameron, acompanhado de uma frase em inglês: "Quem estiver do lado dos infiéis será o alvo das nossas espadas". A gravação descreve os 'jihadistas' como "leões" que meteram "a França de joelhos".
As imagens contêm igualmente excertos que mostram os atentados de Paris e as operações das forças de segurança francesas após os ataques.
Com Lusa