À saída do Centro Ismaili, em Lisboa, o local onde ocorreu esta terça-feira o ataque com faca que matou duas pessoas, o Presidente da República manifestou as condolências do Estado português aos familiares das vítimas mortais. Marcelo considera prematuro retirar para já conclusões, mas sublinha que “não há nada que justifique um ato criminoso”. Ao jornalistas, o chefe de Estado alerta que “do ato isolado, não é possível retirar generalizações”.
Sem entrar em detalhe, Marcelo esclarece que ainda é prematuro retirar conclusões do ataque que disse ser “claro que é um ato isolado e com motivações psicologicamente isoladas”.
"Há pessoas que na vida, num determinado momento, num determinado contexto, são determinadas por motivos pessoais e reagem de uma determinada maneira. E não há nada que justifique um ato criminoso".
O Presidente adianta que o agressor não era estranho à comunidade ismaelita, era conhecido pelo “convívio muito habitual na comunidade”
Para além disso, era uma pessoa que estava a receber apoio. Com isto, o chefe de Estado espera que a comunidade esmaelita continue o que tem feito de apoio social, quer aos portugueses, quer aos estrangeiros.
“Nós devemos muito aos esmaelitas e portanto não pode ser um ato isolado que determine o fechamento da comunidade esmaelita (…) Do ato isolado não é possível retirar generalizações". O Presidente vai mais longe nas suas conclusões e entende que “é muito injusto estar a generalizar”.
O Presidente Marcelo está solidário com as famílias das vítimas mortais, adiantando que falou com a mãe da vítima mais nova.