Economia

Setor têxtil português quer taxa mínima de 20 euros para encomendas vindas da China

As associações do têxtil e vestuário dizem que uma taxa de dois euros para encomendas vindas da China não basta e defendem uma tarifa mínima de 20 euros para compras de baixo valor.

Márcia Torres

José Vaio

Lúcia Amorim

É para já uma proposta da Comissão Europeia: prevê acabar com a isenção aduaneira de compras inferiores a 150 euros em plataformas eletrónicas como a Temu e a Shein e aplicar uma taxa fixa de 2 euros.

“É um pouco tentar dar a ideia de que se está a fazer alguma coisa quando não faz nada”, acusa Luís Figueiredo, vice-presidente da Associação Nacional de Indústrias de Vestuário e Confeção.

Mais de 90% das encomendas oriundas da China

Só no ano passado entraram no espaço europeu mais de 4,5 mil milhões de encomendas, na maioria roupa, vinda da China. As associações temem
que haja uma nova invasão, com as tarifas impostas pelos Estados Unidos.

“Existe o risco que uma alteração legislativa só aconteça com mudanças no código aduaneiro europeu que está ser construído. Defendemos que deve ser já”, afirma Mário Jorge Machado, presidente da Associação de Têxtil e Vestuário de Portugal.

As associações esperam uma Europa alinhada para que possa corrigir o que é ainda uma proposta de uma taxa fixa aduaneira para controlo dos produtos que entram no mercado europeu.

O tema estará em destaque na Grande Reportagem SIC “As linhas que nos cosem”, emitida esta quinta-feira no Jornal da Noite.

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