O cabaz alimentar está mais caro este Natal do que no ano passado. A DECO Proteste analisou 16 alimentos utilizados nesta época. O chocolate para culinária, o bacalhau e o peru são os produtos com maior aumento de preço. Contudo, há produtos que este ano estão mais baratos do que em 2023.
Já está a pensar na comida para a Consoada e para o almoço de Natal? Ou noutros dias especiais para sentar à mesa família e amigos? Se é o caso, tome nota do que está mais caro e do que, pelo contrário, está mais barato.
No total, o cabaz alimentar está mais caro, mas há alguns alimentos mais baratos do que há um ano.
Mas já lá vamos.
Chocolate para culinária, açúcar, arroz carolino, couve, bacalhau graúdo, perna de peru, óleo, ovos, farinha, azeite, vinho tinto, carcaça, leite meio-gordo, batata vermelha, abacaxi e vinho branco foram os 16 alimentos escolhidos pela DECO Proteste.
A organização de defesa dos consumidores analisou os valores atuais dos alimentos tipicamente utilizados pelos portugueses nesta época festiva e comparou-os com os do ano passado.
Vamos a contas.
No dia 4 de dezembro, os produtos custavam no total 54,89€, mais 4% do que no ano passado, quando o valor era de 51,82€.
Sabe qual é o alimento com maior aumento de preço? A tablete de chocolate para culinária. Há um ano, custava 1,98€. Agora, o valor é de 2,86€, ou seja, mais 0,88€ do que no ano passado.
O bacalhau graúdo e a perna de peru, que estão entre as escolhas dos portugueses para a Consoada, lideram também a tabela de maiores aumentos: custam agora mais 18% do que no ano passado.
De seguida, aparece o óleo alimentar, com um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
Enquanto o abacaxi e o vinho branco registam um aumento de 1%, o leite meio-gordo está 3% mais caro.
E os ovos, um alimento utilizado para “mil e uma” receitas? Este ano, custam 1,67€, um aumento de 9% comparando com o ano passado. A carcaça aumentou 8%.
Contudo, há produtos alimentares que estão mais baratos este ano do que no ano passado. É o caso do açúcar branco, que tem o valor de 1,25€ atualmente, mas no ano passado custava 1,77€, ou do arroz carolino que custa menos 0,36€ do que em 2023.
Também a couve, a farinha para bolos, o vinho tinto e a batata vermelha estão mais baratos, assim como o azeite virgem extra que, há um ano, custava 10,21€ e esta quarta-feira custava 9,56€.
Em dezembro, a DECO Proteste fará uma análise semanal a este cabaz para “acompanhar a evolução dos preços dos alimentos”.