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Com o Natal à porta, dias são de azáfama em várias pastelarias

Dezembro é o mês de maior trabalho na industria da doçaria. São dia de azáfama nas padarias e pastelarias, por exemplo na Guarda.

Madalena Ferreira

Paulo Gabriel

O bolo-rei escangalhado é uma conquista recente da doçaria natalícia, ao contrário do tronco de Natal que há anos tem lugar cativo nas casas portuguesas logo na consoada.

“Eu acho que toda a gente que vem cá procura logo o tronco porque é um produto que é essencial na mesa de natal e então é os que mais vendemos”, explica Ana Robalo, chefe de padaria.

Depois de cozida em tabuleiros de vários tamanhos, a massa de chocolate é enrolada. Com mestria pasteleira, em ignorar a ajuda da nova maquinaria.

“As máquinas suportam maiores quantidades de massa e nós depois também conseguimos, a nível de corte, cortar mais e produzir mais”, diz Jorge Pires, padeiro e pasteleiro.

Antes da prova o encanto está na montagem e na decoração final do tronco, este ano bem mais caro. Os fios de ovos são vendidos a 25 euros o quilo e qualquer bolo de natal não anda longe deste preço, mas as sobras são poucas.

Dezembro é o mais trabalhoso do ano nas bancadas das pastelarias. Aqui, 12 pessoas fabricam os sonhos de um natal doce com as propostas de sempre.

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