Dos vários projetos em cima da mesa, o futuro corredor verde da luso-holandesa Madoqua é, neste momento, um dos mais maduros. Trata-se de um terminal para armazenamento e abastecimento de combustíveis derivados do hidrogénio verde, que daqui vão partir rumo ao noroeste Europeu.
No passado dia 5 de novembro, a empresa viajou até Portugal para assinar um Memorando de Entendimento em conjunto com os portos de Sines, da Alemanha e dos Países Baixos. Um passo em frente, para Governo e autarcas, na descarbonização da indústria.
Além deste corredor verde, estão em andamento, pelo menos, mais três projetos para a produção de hidrogénio verde na região. Um deles pertence à Repsol, que vai deslocar de Espanha para Sines um investimento de 15 milhões de euros. A empresa prevê gerar cerca de 600 toneladas deste combustível por ano.
A Galp, por sua vez, afirma-se na corrida através do GreenH2Atlantic, desenvolvido pelo consórcio Hytlantic. O eletrolisador, com 100 megawatts de capacidade, será instalado nos terrenos da antiga central a carvão da EDP e deverá rondar os 150 milhões de euros.
Por outro lado, as empresas Engie, Shell, Vopak e Anthony Veder recuaram no H2Sines. Rdam, que previa estar a exportar hidrogénio no estado líquido para Roterdão em 2028. A decisão foi anunciada no início deste ano.
São, ao todo, 14 os projetos previstos para Sines ao nível da energia. Contactado pela SIC, o gabinete do ministro da Economia não deu detalhes concretos sobre nenhum, mas adiantou que já estão em fase de licenciamento ou até mesmo em execução. Também ainda estão a ser debatidas algumas localizações.