O Banco Alimentar Contra a Fome trabalha com milhares de instituições que contribuem para ajudar 400 mil pessoas. Os pedidos de ajuda têm aumentado, principalmente de famílias que trabalham, mas que não ganham o suficiente para sair da pobreza.
É num armazém em Lisboa que se reúnem milhares de alimentos, que servem agora para ajudar quem não tem o que comer.
São 21 bancos alimentares em todo o país, que, juntos, angariam quase duas mil toneladas de alimentos.
"Angariam diariamente alimentos que são excedentes de produção ou de distribuição ou da agricultura para os levar à mesa de famílias carenciadas através de parcerias de muitas instituições de solidariedade que no terreno têm uma grande proximidade com estas pessoas, que as conhecem, que conhecem as suas necessidades, mas que as tentam ajudar de uma forma mais estruturada", explica Maria Jonet, presidente da associação.
No total, são 2.600 instituições que todos os dias contribuem para a alimentação de cerca de 400.000 pessoas, que, em Portugal, dependem da ajuda alimentar.
As instituições dizem que os pedidos de ajuda têm aumentado e que as famílias carenciadas não precisam apenas de comida. Também têm outras necessidades como a medicação e as contas mensais.