Entraram esta quinta-feira em vigor novas taxas e escalões do IRS, que vão beneficiar sobretudo quem está nos patamares intermédios.
Quanto só se saberá quando o Governo publicar as novas tabelas de retenção na fonte, o que deverá acontecer em setembro. Para já, temos os novos escalões e respetivas taxas, que entraram em vigor esta quinta-feira.
O primeiro escalão, que inclui quem tem rendimento coletável até 7.703 euros, passa a ser tributado a 13%, em vez dos atuais 13,25%.
No segundo escalão a taxa desce de 18% para 16,5%. O terceiro e quarto descem um ponto percentual. No quinto, a taxa passa para 32% e no sexto para 35,5%.
O alívio deverá ser maior para quem está nos escalões intermédios.
As tabelas de retenção na fonte deverão sair entretanto, para que nos próximos salários já estejam contempladas as alterações. Terão efeitos retroativos a janeiro. O Governo há-de explicar como é que vai ser devolvido o valor descontado a mais até agora.
A partir de agora, os escalões devem ser atualizados todos os anos, em linha com a inflação e a produtividade do país.
As alterações ao regime de IRS trazem mais uma novidade: pela primeira vez em mais de uma década, a dedução específica vai aumentar, em função do Indexante de Apoios Sociais. Na prática, a atualização dá aos trabalhadores dependentes e aos pensionistas mais 246 euros limpos de impostos, na altura de liquidar o IRS em 2025.