O presidente da câmara de Cascais admite que não há dinheiro para tudo no Orçamento do Estado mas evita falar sobre a possibilidade de eleições antecipadas se o programa de Governo for descaraterizado, como defendeu o ministro das Finanças.
Carlos Carreiras elogia a estratégia até agora seguida pelo Governo e considera que não há muita margem para fazer as vontades da oposição.
PS e Chega acusam o Governo de estar a desistir de governar e a criar dificuldades para a aprovação do próximo Orçamento do Estado, para que haja novas eleições.
É a reação às declarações do ministro das Finanças que admitiu ser necessário recorrer aos portugueses, se a oposição desvirtuar o programa do Executivo.
Em ponto rebuçado é como já está a discussão do orçamento. E mesmo com a maioria dos políticos já a banhos, nada arrefece a temperatura.
O ambiente aqueceu depois do ministro das Finanças avisar que se alguém usar o Orçamento do Estado para mexer nas ideias do Governo. O país terá de ir a eleições.
A estratégia adotada pelo representante do Executivo mereceu leituras diferentes mas é contestada por todos os que admitem negociar o Orçamento do Estado.
Para incómodo das oposições, Joaquim Miranda Sarmento parece irredutível. A aprovação do orçamento para o próximo ano que todos garantem pretender ganha assim uma nova dramatização.