Pela primeira vez em décadas, vai ser possível subscrever Certificados de Aforro num banco e com a primeira subscrição a poder ser feita exclusivamente online. Assim, a partir de hoje, já não precisa de ir presencialmente a uma estação dos Correios para comprar Certificados de Aforro ou do Tesouro para abrir uma conta Aforro.
A Agência de Gestão da Tesouraria da Dívida Pública (IGCP) anunciou, esta quinta-feira, que os produtos de aforro do Estado passam a estar também disponíveis através do banco BIG.
A condição é ser cliente do banco BIG para poder fazer a subscrição usando os canais digitais do banco. Desta forma, todos os emigrantes portugueses podem também ter acesso a este produto de poupança, sem terem de vir a Portugal para abrir a conta Aforro.
O Governo anunciou no ano passado que os bancos podiam juntar-se à rede de distribuição de certificados. O banco BIG foi, até agora, o único que aproveitou esta possibilidade.
O Banco de Investimento Global (BiG), um banco especializado em poupança e investimento, é a primeira instituição financeira a juntar-se aos CTT, aos Espaços Cidadão e à plataforma digital do Estado – AforroNet – na distribuição de certificados de aforro.
Este é mais um passo na estratégia de alargamento da rede de colocação dos produtos de aforro do Estado e de melhoria da experiência dos aforristas, que permite subscrever estes produtos de poupança de forma 100% digital.
O arranque deste novo canal piloto surge na sequência de um projeto desenvolvido com a EsPAP e do visto prévio do Tribunal de Contas.
A expansão da rede física e o alargamento das plataformas digitais permitirá, para os cerca de um milhão de atuais aforristas, uma melhoria substancial da experiência de abertura de conta e de subscrição, da consulta integrada e do resgate dos seus produtos de aforro, bem como da gestão das suas carteiras.
Ao mesmo tempo, “potencia o acesso a estes produtos por novos aforristas, nomeadamente pela diáspora portuguesa”.
No ano passado, o Governo decidiu criar as condições para o alargamento da rede de colocação dos Produtos de Aforro, nela passando a integrar as redes físicas ou digitais de qualquer instituição financeira ou de pagamento registada no Banco de Portugal, para além das existentes redes postal dos CTT e Espaços Cidadão e da plataforma eletrónica do Estado, AforroNet.
A expansão da rede física e o alargamento das plataformas digitais insere-se na estratégia da transformação digital do IGCP iniciada em 2023, direcionada para uma maior aproximação e melhoria dos serviços entre o Estado e os Cidadãos.