Economia

JMJ: apenas 38 dos mais de 200 contratos não foram por ajuste direto

O total dos contratos publicados no Portal Base representam um investimento de 41,6 milhões de euros. Os ajustes diretos dominam o valor investido para a realização da Jornada Mundial da Juventude.

SIC Notícias

Foram publicados, no Portal Base, a plataforma que divulga os contratos celebrados com entidades do Estado, 264 contratos assinados no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorreu de 1 a 6 de agosto. Desses, apenas 38 não foram por ajuste direto. O valor de investimento poderá aumentar, à medida que mais contratos são divulgados.

Segundo o Observador, os contratos celebrados por entidades públicas publicados na plataforma somam um total de 41,6 milhões de euros. Os ajustes diretos representam a maior fatia: cerca de 23 milhões de euros.

O contrato mais elevado diz respeito à reabilitação do aterro sanitário de Beirolas, na freguesia do Parque das Nações, em Lisboa, e foi celebrado entre a Sociedade de Reabilitação Urbana de Lisboa e a empresa Oliveiras, S.A.. Representa um investimento de sete milhões de euros, realizado através de um concurso limitado por prévia qualificação.

Também o investimento em sistemas de áudio, vídeo, luz e energia está entre o mais elevado, até agora. O concurso público, lançado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, foi ganho pela Pichel Light, Lda, que assinou um contrato de perto de seis milhões de euros (sem IVA).

A polémica construção do palco surge em quarto lugar, depois de um ajuste direto da Câmara de Loures à Alves Ribeiro para a preparação dos terrenos da zona ribeirinha da Bobadela, no valor de 4,7 milhões de euros. O preço do palco acabou por descer dos 4,2 milhões para os 2,98 milhões, tendo sido realizado pela Mota-Engil.

Os processos incluem ainda a compra de comida, cabos de esfregonas ou vigilância privada, avança o Observador. Há ainda a contratação de nadadores-salvadores, equipas para limpeza de graffitis e brindes.

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