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Câmara de Oeiras partilha (nova) versão sobre remoção de cartaz durante a JMJ

Isaltino Morais explica que pensava tratar-se de atos de vandalismo e que, sem confirmar o conteúdo dos cartazes, mandou removê-los e aconselha que, da próxima vez, se peça autorização à Câmara para os colocar.

SIC Notícias

O presidente da Câmara de Oeiras diz que foi um mal entendido que levou à remoção do cartaz sobre abusos sexuais na Igreja, que tinha sido colocado em Algés na altura da Jornada Mundial da Juventude. Isaltino Morais diz que os funcionários municipais pensavam que se tratava de vandalismo.

A primeira justificação da Câmara Municipal de Oeiras, para a remoção do cartaz em alusão à vítimas de abusos sexuais na Igreja, era de que não estaria devidamente legalizado. Agora, o presidente da autarquia, Isaltino Morais, conta uma nova versão.

"Aquilo que eu percebi é que eram outdoors que estavam a ser vandalizados (...) mas sem saber o que era", disse.

Pensando tratar-se de um ato de vandalismo, foi dada ordem à Polícia Municipal para retirar o cartaz, sem que algum responsável da Câmara tivesse confirmado o conteúdo primeiro.

Ainda assim, Isaltino Morais lamenta que os autores do cartaz não tenham pedido autorização à Câmara Municipal, porque diz que isso tinha evitado todo um mal entendido.

“Quando me apercebi realmente o que era (...) que era mesmo um cartaz sobre as vítimas (...) Aquilo que me surpreendeu foi não terem falado com a Câmara Municipal (....) a CM está disponível para fornecer à organização melhores outdoors, basta que os solicitem”, explicou.

O caso gerou polémica com o Município de Oeiras a ser acusado de "censura". Acusações que Isaltino Morais rejeita.

Dias depois, a autarquia acabou por ceder outro espaço ao cartaz do "memorial" das vítimas de abusos sexuais, desta vez, na rotunda do mercado de Algés.

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