O jornal Expresso antecipa que as pensões deverão subir entre 6 e 6,5% em janeiro do próximo ano. Mas, ainda assim, apesar de este vir a ser um dos maiores aumentos de sempre será inferior ao deste ano.
As alterações nas reformas deverão abranger quem recebe até 1.020 euros. Já quem tiver pensões superiores a 6.100 euros brutos terá uma atualização entre 5,7 e 6,2%. Apenas as pensões mais altas devem ficar como estão.
Embora só em novembro seja possível fechar resultados, o jornal antevê mais poder de compra para a maioria dos pensionistas, devido às atualizações do indexante de apoios sociais e aos complementos extraordinários, calculados com base na inflação, que abrandou, e no crescimento da economia.
Apesar de o PIB ter descido este ano, 2022 passado foi bastante dinâmico. Para o aumento anual das pensões entram em linha de conta não apenas um, mas dois anos de crescimento.
Pensões aumentaram em julho
Em julho passado, o valor das pensões já tinha sofrido uma atualização de 3,57%, anunciada pelo Governo, em abril. Este aumento veio somar-se se ao de janeiro, o que permitiu a aplicação integral da fórmula de atualização das pensões prevista na lei.
A atualização abrangeu as pensões de invalidez e de velhice do regime geral de segurança social e do regime de proteção social convergente, atribuídas antes de 1 de janeiro de 2023, tendo o aumento de 3,57% sido calculado com base no valor da pensão em dezembro de 2022.
À semelhança dos anos anteriores, são as pensões que mais pesam nas contas do Orçamento do Estado. Com estes aumentos, o Estado vai gastar mais 2,6 mil milhões de euros do que costumava gastar.