Economia

António Costa vai a dois supermercados "fiscalizar" IVA 0%

O primeiro-ministro vai querer ver, ao vivo e a cores, em dois supermercados a entrada em vigor da medida proposta pelo Governo e aprovada pela Assembleia da República. São mais de 40 os produtos que, até final de outubro, vão estar isentos de IVA.

Petr David Josek

SIC Notícias

Lusa

No dia em que entra em vigor o IVA 0% em vários produtos do cabaz essencial, o chefe do Governo vai deslocar-se a dois supermercados em Lisboa. A informação consta na agenda do primeiro-ministro enviada às redações ao início da noite.

E a que supermercados vai António Costa? De acordo com a agenda, as visitas, em jeito de fiscalização da lei, vão acontecer às 11:00 no Continente de Telheiras e poucos minutos depois o chefe do Executivo visitará o Pingo Doce, localizado na Azinhaga Ulmeiros, Lisboa.

A Lei n.º 17/2023 de 14 de abril estabelece e formaliza a entrada em vigor esta terça-feira da isenção do IVA num cabaz de 46 produtos alimentares considerados essenciais e saudáveis.

A lista de produtos alimentares que passarão a estar isentos de IVA - na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar - inclui legumes, carne e peixe nos estados fresco, refrigerado e congelado, assim como arroz e massas, queijos e iogurtes e frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melão, entre outros.

O texto final da proposta aprovado em votação final global incorporou algumas alterações face à proposta que o Governo remeteu ao Parlamento, já que, durante a discussão na especialidade, foram aprovadas propostas do BE e PAN que adicionaram à lista as bebidas vegetais e uma do PSD sobre os produtos dietéticos destinados à nutrição entérica.

O acordo para a isenção de IVA neste cabaz surge depois da assinatura de um pacto para a estabilização e redução de preços dos bens alimentares entre o primeiro-ministro, António Costa, o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, e o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, em março.

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