Economia

Mariana Mortágua critica prémio que CEO da TAP pode vir a receber se cumprir objetivos

Deputada do Bloco de Esquerda dá o exemplo dos professores para dizer que as desigualdades são um veneno para a democracia.

A ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener
JOSÉ SENA GOULÃO

SIC Notícias

A CEO da TAP pode vir a receber bónus de até dois milhões de euros, caso cumpra os objetivos do plano de reestruturação. Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda dá o exemplo dos professores para dizer que as desigualdades são um veneno para a democracia.

Mariana Mortágua já tinha questionado a presidente executiva da TAP, mas não obteve resposta na audição parlamentar.

Quando esteve no Parlamento a 18 de janeiro, Christine Ourmières-Widener confirmou que ganha 504.000 euros por ano. garantiu que o salário é mais baixo que o do antecessor, mas confirmou que tem direito a bónus por bom desempenho.

"Tenho um bónus se o plano de reestruturação for plenamente cumprido. Estamos a falar de algo que será, no culminar, em 2025", disse Ourmières-Widener a 18 de janeiro quando

Na altura, Mariana Mortágua questionou o valor do bónus e se esse direito estava publicado em algum relatório da TAP. Como a resposta nunca foi dada, o Correio da Manhã avançou que a presidente executiva da TAP pode receber um bónus de dois milhões de euros, se cumprir o plano de reestruturação à risca nos cinco anos que dura o contrato.

São 400.000 euros por ano, ou seja 80% do salário anual de Christine. Basta cumprir os objetivos de um ano e essa parte do bónus está garantida.

À SIC, a TAP diz nada ter a acrescentar às declarações públicas da CEO feitas no Parlamento. A SIC tentou ainda por diversas vias contactar o Ministério das Infraestruturas, mas não obteve qualquer resposta.

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