Os ministros da Energia dos 27 estão reunidos no Luxemburgo em busca de soluções para enfrentar a crise energética.
Uma das propostas que tem estado a ser avançada é a hipótese de alargar o mecanismo ibérico que fixa um tecto máximo para preços do gás na produção de eletricidade a todos os países da União.
Portugal e Espanha defenderam a medida junto da Comissão Europeia logo em março, quando os primeiros efeitos da guerra se antecipavam,
fixando um preço máximo em cerca de 40 euros por megawatt-hora.
Está a ser feita uma análise de um eventual alargamento do mecanismo, que custos envolve e quais as contrapartidas, desde que não aumente os consumos de gás, referiu a comissária que tem a pasta da energia, até porque a medida não é consensual.
Depois de os líderes terem concordado em concordar na adoção de medidas comuns para enfrentar os elevados custos da energia e o risco de falhas no fornecimento de gás, os ministros discutem em concreto e com maior detalhe os passos dados para as compras conjuntas, que Bruxelas aponta para pelo menos 15% do gás e para uma desejável maior solidariedade no sentido de haver trocas entre países.