O aumento do custo de energia já está a obrigar empresas a parar atividade. Na Figueira da Foz, uma empresa de cerâmica teve de interromper a produção e enviar uma centena de trabalhadores em layoff para casa.
Os fornos ainda não arrefeceram completamente, mas a produção e revestimentos de pavimentos cerâmicos teve mesmo de ser parada. O layoff foi a saída encontrada para tentar ultrapassar o aumento exponencial do custo da energia.
O custo mensal do gás rondava os 200 mil euros, mas, agora, o teto é quase desconhecido. Todos os custos de produção aumentaram, incluindo as matérias primas. A empresa pede ajuda ao Governo que inclua, entre outros, o layoff simplificado.
Para já, a paragem está prevista para dois meses – o período máximo legal do regime de layoff. O stock disponível dá para vendas durante quatro meses, mas o futuro do setor é uma incógnita.
Saiba mais:
- Energias renováveis: presidente da Endesa diz que novo quadro europeu vai ser favorável para Portugal
- Exportações aumentam 22,2% em janeiro e importações crescem 37,5%
- Preço dos combustíveis: mecanismo de compensação do ISP pelo IVA começa a ser aplicado
- UE não vai impor sanções ao gás e petróleo da Rússia
- Conflito na Ucrânia: reservas de óleo de girassol nas fábricas de conserva só dão até abril
- Conflito na Ucrânia: aumento dos custos de produção pressiona agricultores a subir preços