Uma associação de advogados penalistas pede que sejam consideradas nulas, no caso Novo Banco, as provas obtidas por acesso criminoso aos meios informáticos.
Numa carta dirigida ao Presidente da República, ao Presidente da Assembleia da República e ao Presidente da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco, os penalistas apelam para que não seja violada a Constituição.
Denunciam ainda alegados métodos ilegais de obtenção de prova levados a cabo pelas polícias com a cobertura das magistraturas.
A carta do Fórum Penal surge cerca de um mês depois de Rui Pinto ter sido chamado pelo PAN à comissão de inquérito ao Novo Banco.
O PAN quer questionar o pirata informático sobre as ligações do antigo Banco Espírito Santo ao BES Angola e sobre um alegado desvio de 600 milhões de euros.