Economia

Dois candidatos à presidência da Mutualista do Montepio questionam transparência nas eleições

A votação para eleger a nova administração da Associação Mutualista do Montepio já terminou. 

O que defendem os candidatos à presidência Associação Mutualista do Montepio

A lista A é encabeçada pelo atual líder da AMMG, António Tomás Correia que, em resposta a perguntas colocadas pela Lusa, prevê um “futuro de grande exigência” face à nova supervisão financeira da instituição, que garante estar “bem capitalizada”, e aguarda “com total serenidade” as investigações em curso.

Recorde-se que foi noticiado o envolvimento do presidente da Associação em processos em investigação na Justiça e em análise no Banco de Portugal por eventuais irregularidades no Montepio.

A lista B tem como principal figura Ribeiro Mendes que há três anos integrou a equipa de Tomás Correia e é, atualmente, administrador da mutualista, mas crítico da atual liderança. Este responsável promete, em entrevista à Lusa, uma gestão “segura” dos fundos mutualistas, em oposição aos “desvarios” passados que levaram à “muito preocupante” situação financeira atual.

A lista C conta com a liderança de António Godinho, que ficou em segundo lugar nas últimas eleições. Os responsáveis pela candidatura garantem à Lusa:

"Uma auditoria interna que nos permita avaliar a situação real da associação, a par de auscultarmos o Conselho de Administração Executivo da Caixa Económica Montepio Geral, os supervisores Banco de Portugal e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e ainda o Governo e a tutela para nos entrosarmos rapidamente no conhecimento e opiniões de todos esses interlocutores, com vista à elaboração do plano de adaptação a ser desenvolvido nos próximos 12 anos”.

Últimas