O chefe de Estado falava, quinta-feira à noite, antes de um jantar de gala dos 60 anos, da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e afins de Portugal (AIMMAP) no Porto de Leixões, em Matosinhos, no âmbito do programa das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Se a criação de condições de incentivo e de estímulo à formação couber num entendimento de concertação social ou resultar da iniciativa unilateral dos responsáveis políticos, nomeadamente governativos, "magnífico", entendeu Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando que o importante é não deixar de existir.
Na opinião do Presidente da República, não há na política, como não há na economia, como não há em vários desportos um empate, porque, referiu, um empate corresponde sempre a uma vitória ou derrota disfarçada. "Não apostar mais na formação é empatar, portanto, é perder", realçou.
Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou, ainda, o facto de estar perante uma plateia de empresários, para afirmar que o que faz avançar a economia portuguesa são as empresas privadas, não é o Estado, nem a administração pública.
Lusa