No comunicado, que surge na sequência da divulgação de resultados, o regulador aponta o dedo à anterior administração do BES presidida por Ricardo Salgado, também ao anterior administrador com o pelouro financeiro, Morais Pires, e a outros membros da comissão executiva que renunciaram aos cargos.
Estão a ser investigados não só pelos prejuízos que foram agora descobertos no banco mas também por actos de gestão que podem configurar crimes.
O Banco de Portugal suspende ainda de funções os gestores com os pelouros da auditoria, gestão de risco, fiscalização e ainda aos responsáveis pela cumprimento das regras da boa gestão.
O Banco de Portugal considera que é incontornável haver um novo aumento de capital no BES, desejavelmente por investidores privados. Mas acrescenta que, em qualquer caso, a solidez da instituição está salvaguardada porque continua disponível o dinheiro da troika destinado a ajudar os bancos em necessidade.