O défice ajustado das medidas temporárias e não recorrentes foi de 8.701 milhões de euros, ou 5,3% do Produto Interno Bruto.
A equipa liderada por Teodora Cardoso analisou as contas públicas relativas ao ano passado e chegou à conclusão que o ajustamento orçamental foi todo feito do lado das receitas e não do lado da despesa.
Os técnicos não conseguiram mesmo encontrar os resultados praticos dos cortes orçamentais. Pelo contrário, a despesa ajustada até aumentou , invertendo a tendência verificada nos dois anos anteriores.
O Conselho de Finanças considera que 2013 foi mesmo o ano de menor consolidação orçamental desde 2010.
Quanto à despesa pública, as conclusões também não são positivas: o peso da dívida pública sobre o PIB subiu de 124,1% para 129%.
A instituição sublinha que se trata de "um valor acima do previsto em todos os documentos de programação orçamental".