"É minha convicção de que deveríamos fomentar ativamente o desenvolvimento de uma estratégia negocial, conjunta com outros países, destinada a forçar o tratamento futuro do 'stock' da dívida externa, contraída nas condições excecionais do período pós-2009, por forma a que levasse à mutualização parcial da dívida por parte da União Europeia", declarou o antigo chefe de Estado.
Jorge Sampaio, que falava no Grémio Literário, em Lisboa, defendeu também uma reforma dos partidos políticos, sem exceção, de forma a que se "reconciliem" com os cidadãos, lembrando que nas eleições há uma abstenção crescente e afirmando que "os partidos se arriscam a representar uma espécie de vácuo".
Lusa