Economia

Governo quer reduzir em 3% número de trabalhadores nas empresas públicas 

O Governo quer que as empresas públicas e as  entidades públicas empresariais do Setor Empresarial do Estado (SEE), com  exceção dos hospitais, reduzam em, pelo menos, 3% o número de trabalhadores  em relação a dezembro de 2012. 

(Reuters/Arquivo)
© Leonhard Foeger / Reuters

Na versão preliminar do relatório que acompanha a proposta de lei do  Orçamento do Estado para 2014, a que a Lusa teve acesso, o Governo afirma  que vai continuar com a reestruturação das empresas públicas, "sem colocar  em causa" a prestação do serviço público. 

 "Em 2014, as empresas públicas e as entidades públicas empresariais  do SEE no seu conjunto, com exceção dos hospitais, E.P.E., prosseguirão  com a redução de pelo menos 3% o número de trabalhadores face aos existentes  em 31 de dezembro de 2012", lê-se no documento. 

 As empresas do SEE na área dos transportes terrestres e fluviais e da  gestão da infraestrutura ferroviária e suas participadas "deverão prosseguir  a redução dos seus quadros de pessoal, adequando-os às efetivas necessidades  de uma organização eficiente", referem. 

No próximo ano, as empresas devem otimizar a estrutura de gastos operacionais,  de modo a atingirem o equilíbrio operacional.  

As empresas do SEE "deficitárias" devem ter, no conjunto, um valor de  lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) nulo.

O Governo refere que este objetivo será atingido por via de redução  no mínimo de 15% do conjunto das rubricas Custos das Mercadorias Vendidas  e das Matérias Consumidas, Fornecimento e Serviços Externos e Gastos com  Pessoal, em relação a 2010.  

No caso das empresas com EBITDA positivo, o objetivo consiste na redução  do peso dos gastos operacionais no Volume de Negócios. 

Em 2014, os gastos com comunicações, despesas com deslocações, ajudas  de custo e alojamento devem manter-se ao nível dos verificados a 31 de dezembro  de 2013, "salvo se o aumento verificado decorrer de processos de internacionalização  das empresas ou aumento de atividade devidamente justificados e aceites  pelas tutelas financeira e setorial". 

Lusa   

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