O Benfica começou a época a ganhar a Supertaça e a garantir a qualificação para a fase de grupos. O mês de setembro trouxe uma outra realidade e resultados que não agradaram aos adeptos.
Um empate e uma derrota na Liga dos Campeões ditaram o afastamento de Bruno Lage. Mas o presidente do Benfica nega que existisse já um plano para substituir o treinador, bem como contactos prévios com José Mourinho.
“São coisas que não existem”, garante Rui Costa, em entrevista à TVI/CNN Portugal.
Um telefonema bastou para Rui Costa convencer Mourinho a regressar ao Benfica, outra vez num período eleitoral e com um ordenado inferior ao habitual.
"É um contrato valioso, mas não está acima do que foi o de Roger Schmidt, por exemplo (…) É o salário mais baixo que mourinho tem desde que saiu de Portugal. A vontade de vir para o Benfica foi uma das coisas que me fizeram acreditar muito mais ainda que é o treinador ideal para o Benfica. Teve responsabilidade de perceber a realidade do futebol português e do Benfica, que está em período eleitoral", afirma o presidente do clube.
“O Benfica não teve mais problemas com a justiça"
As eleições no Benfica estão marcadas para o dia 25 de outubro. Rui Costa tem seis adversários, um deles é Luís Filipe Vieira, com quem conviveu durante 14 anos e neste momento não tem relações pessoais.
“O Benfica não teve mais problemas com a justiça. Durante esses quatro anos, nunca teve. Se houve coisa importante e bem feita que fiz neste mandato foi devolver a credibilidade do Benfica.”
Rui Costa admitiu ainda que as contas do Benfica eram melhores na gerência de Filipe Vieira. Aos 53 anos, o antigo futebolista candidata-se ao segundo mandato à frente das ‘águias’ e sonha com a presença nas meias-finais da Liga dos Campeões, ao lado de José Mourinho.