Desporto

O que (já) se sabe sobre o acidente que vitimou Diogo Jota e André Silva

O futebolista Diogo Jota e o irmão André Silva morreram na madrugada num brutal despiste numa autoestrada espanhola. Tudo indica que um pneu rebentou durante uma ultrapassagem e o carro acabou por incendiar-se.

SIC Notícias

A imagem que o mundo preferia nunca ter visto foi captada por um camionista minutos após o acidente: o Lamborghini onde seguiam os dois irmãos era engolido pelas chamas sem apelo nem agravo.

As marcas bem vincadas dos pneus no asfalto de má qualidade apontam para uma travagem brusca antes do embate no separador central.

Fontes da Guardia Civil citadas pelo jornal El Pais admitem um possível excesso de velocidade, numa autoestrada onde o limite, tal como em Portugal, é de 120 quilómetros/hora.

Mas ainda não há certezas sobre as causas do acidente ao quilómetro 65 da A52 na província de Zamora, a poucos quilómetros da fronteira portuguesa. As perícias continuam e os resultados ainda devem demorar.

Uma investigação preliminar dá como provável o rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem por volta das 23h30 (hora de Lisboa).

Quando chegaram as equipas de socorro, nada puderam fazer. Os corpos de Diogo de 28 anos e André de 25 estavam carbonizados e irreconhecíveis. Só através da leitura da matrícula do carro e de alguns documentos encontrados no local foram identificados pelas autoridades espanholas.

Porque viajavam de carro e não de avião?

Diogo e André viajavam ambos do Porto para apanhar um ferry em Santander, no norte de Espanha, para Inglaterra. Diogo tinha sido desaconselhado pelos médicos a viajar de avião para evitar a pressão da altitude.

Acabara de ser submetido a uma pequena cirurgia a um pulmão e recomeçava agora os treinos no Liverpool, onde era estrela.

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