Num comunicado enviado à agência Lusa, Vieira sublinha que não permitirá que o seu nome seja usado como "bode expiatório" para justificar o que diz serem "fracassos desportivos, perdas patrimoniais e de credibilidade" que marcam o atual mandato. Afirma ainda que as conquistas que alcançou ao serviço do clube são "incontornáveis e inesquecíveis".
O processo disciplinar foi anunciado pelo Benfica em junho e remonta a factos ocorridos na Assembleia Geral de 27 de setembro de 2019, há quase cinco anos.
De acordo com a ata dessa reunião, Vieira terá apertado o pescoço a um sócio que lhe dirigiu críticas. O episódio, embora antigo, é agora invocado como base para uma eventual sanção grave: a expulsão de sócio.
Recorde-se que Luís Filipe Vieira renunciou à presidência em 2021, após ter sido detido no âmbito da operação Cartão Vermelho. Foi então substituído interinamente por Rui Costa, que viria a ser eleito presidente nas eleições seguintes.
Com novo ato eleitoral agendado para outubro deste ano, Vieira admite voltar a candidatar-se. No entanto, se for expulso de sócio, ficará automaticamente impedido de o fazer.