O Benfica estreou-se no Mundial de Clubes com um empate a 2-2 com o Boca Juniores. Os jogadores do clube da Luz destacaram a boa exibição da equipa na segunda parte. Di María criticou a arbitragem por ter permitido um jogo duro do Boca Juniores. Jorge Baptista salienta também que "há muito tempo não assistia a uma coisa assim, sobretudo com um árbitro tão impávido e sereno como aquele que assistimos durante apenas 95 minutos, porque ele só deu cinco minutos de tempo extra".
O comentador destaca a superioridade do Benfica face ao Boca Juniores e ironiza sobre a dureza deste encontro:
"Atendendo àquilo que se passou no jogo, de facto o Benfica ter saído incólume ou os jogadores terem saído incólumes deste quase massacre, passo o exagero, acaba por ser o dado mais positivo deste encontro".
"Na segunda parte, a ganhar por 2-1, com receio do Benfica, porque era uma equipa nitidamente superior (...) a verdade é que o Boca Juniors percebeu que tinha que perder tempo porque podiam chegar ao empate e dada a qualidade individual, sobretudo da maior parte dos jogadores do Benfica, fez tudo para travar o jogo, procurou não jogar, fez tudo para não jogar e sempre que jogava era para deitar abaixo", acrescenta Jorge Baptista.
O encontro da primeira jornada do Grupo C do Mundial de Clubes, disputado em Miami Gardens, no Hard Rock Stadium, o uruguaio Miguel Merentiel, aos 21 minutos, e Rodrigo Battaglia, aos 27, deram dois golos de vantagem ao Boca Juniores, com os 'encarnados' a empatarem pelos argentinos Ángel Di María, aos 45+3, de penálti, e Nicolás Otamendi, aos 84.
O 'onze' de Bruno Lage chegou ao empate reduzido a 10 unidades, por expulsão do italiano Belotti, aos 72 minutos, mas os argentinos também acabaram reduzidos a 10, após o vermelho direto mostrado a Jorge Figal.
As duas equipas ficaram, assim, com um ponto cada, no segundo lugar do agrupamento, liderado com três pelo Bayern Munique, que no primeiro embate do agrupamento goleou por 10-0 os neozelandês do Auckland City, adversários na sexta-feira do Benfica.