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Final da Taça: "O momento do jogo é o anular do 2-0 do Benfica"

O Sporting conquistou a sétima "dobradinha" da sua história futebolística, 23 anos depois, ao bater o Benfica na final da 85.ª edição da Taça de Portugal. "O anular do 2-0 e aquele momento de paragem para a análise do VAR levou a que o jogo mudasse de figura", considera Luís Cristóvão.

Luís Cristóvão

O Sporting conquistou a Taça de Portugal, esteve a perder por 1-0 com o Benfica, mas conseguiu dar a volta e ganhou por 3-1. Para Luís Cristóvão, "o momento do jogo é o anular do 2-0 do Benfica, o golo de Bruma, com a identificação da falta de Carreiras sobre Trincão". No entender do comentador da SIC, foi nessa altura que o rumo do jogo começou a mudar.

"Aí muda um pouco a tendência que o jogo estava a ganhar naquela fase, porque o Benfica domina a primeira parte, apesar de não ter conseguido marcar, teve as melhores oportunidades para o fazer", explica Luís Cristóvão.

Dahl e Bruma, assim como a permanência de Di María no banco, foram surpresas do 'onze' do Benfica para a final da Taça de Portugal.Houve jogadores do Sporting que notaram essa alteração e disseram que ficaram um pouco surpreendidos com a mudança de sistema do Benfica.

"Bruno Lages ontem joga com uma linha de três defesas, com Otamendi caído à direita e Carreras à esquerda. A grande dificuldade para o Sporting é que o Sporting queria que o jogo fosse mais vagaroso, mais parado, e o Benfica trazia velocidade, trazia pressão, criou esse tipo de problemas", sublinha o comentador da SIC.

"O anular do 2-0 e aquele momento de paragem para a análise do VAR levou a que o jogo mudasse de figura, porque a partir daí o Benfica passa a querer jogar mais para o resultado, começa a olhar mais para o tempo, em algumas situações a tentar travar o jogo", realça Luís Cristóvão.

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