Wilson Fittipaldi Júnior morreu esta sexta-feira, aos 80 anos. O piloto de Fórmula 1 estava internado desde o Natal do ano passado, quando se engasgou com um pedaço de carne, o que provocou uma paragem cardíaca.
O automobilismo e a Fórmula 1 corria no sangue de Wilsinho, como era conhecido. O pai, de quem herdou o nome, foi piloto na década de 1970 e depois comentador de corridas. O irmão mais novo, Emerson Fittipaldi, seguiu o mesmo caminho e cravou o seu nome na modalidade - foi bicampeão mundial.
Wilson, por sua vez, correu durante três temporadas na Fórmula 1: duas pela Brabham (1972 e 1973) e uma pela Copersucar (1975), na temporada de estreia da equipa brasileira - a única na F1 até hoje - fundada pelos irmãos Fittipaldi.
Quando deixou de competir, Wilsinho continuou ligado ao mundo do automobilismo, tendo liderado a Copersucar até 1982.
Na década de 80 e 90, voltou a pegar no volante para participar no campeonato Stock Car. Mais tarde, em 2008, quando já tinha 65 juntos, voltou a formar equipa com o irmão no campeonato brasileiro de GT3.