Londres recebeu esta segunda-feira mais um cerimónia dos prémios The Best, organizada pela FIFA. A capital inglesa foi palco de mais uma (a oitava) coroação de Lionel Messi como o melhor jogador do planeta.
No que toca à distinção dos melhores jogadores de 2023 houve uma espécie de dejá-vu com a última edição da Bola de Ouro: o argentino bateu Erling Haaland e Kylian Mbappé e venceu o troféu na categoria masculina e Aitana Bonmati, também juntou este galardão ao que recebeu no final de outubro pela revista France Football.
Mas primeiro, comecemos por quem orientou os artistas dentro das quatro linhas.
Pep Guardiola, o mestre do ‘triplete citizen’
Sem grandes surpresas, o espanhol Pep Guardiola, obreiro do inédito triplete do Manchester City, conquistou o título de melhor treinador do mundo, sucedendo a Lionel Scaloni, o mestre que levou a Argentina à glória no Qatar.
Sarina Wiegman IV, a rainha dos troféus
No género feminino, a treinadora do ano foi Sarina Wiegman. A selecionadora de Inglaterra, foi galardoada pela quarta vez, a segunda consecutiva. Em 2023, a neerlandesa conduziu a formação dos “três leões” à final do Campeonato do Mundo, acabando por perder a final frente à Espanha.
Ederson estreia-se nestas lides
Após ganhar tudo pelo Manchester City, o guardião, que representou o Benfica entre 2015 e 2017, venceu o troféu pela primeira vez. Batendo a concorrência de Yassine Bounou e Thibaut Courtois.
Mary Earps revalida o título
Depois de ser eleita para o onze do ano, a guardiã do Manchester United repetiu a conquista do ano passado e arrecadou o galardão pela segunda vez na carreira.
Dois portugueses no onze do ano
Rúben Dias e Bernardo Silva, que alinham no Manchester City, foram distinguidos na equipa do ano.
EQUIPA DO ANO: Courtois, John Stones, Kyle Walker e Rúben Dias; Bernardo Silva, Jude Bellingham e Kevin De Bruyne; Haaland, Mbappé, Messi e Vinicius Jr.
O português Cristiano Ronaldo, atualmente ao serviço dos sauditas do Al Nassr, que foi o melhor marcador do ano civil, com 54 golos, incluindo 10 ao serviço da seleção portuguesa, na qualificação para o Euro2024, estava entre os 23 nomes, mas acabou por ficar de fora da equipa do ano.
Messi vence mas é a ausência mais notada
O argentino conquistou o troféu pela oitava vez mas foi a grande ausência da Gala The Best. O atacante de 36 anos ficou a treinar com a equipa do Inter Miami, que realiza esta semana o primeiro jogo particular da pré-temporada.
Aitana junta o The Best à Bola de Ouro
A jogadora espanhola sucedeu à compatriota Alexia Putellas, que também é sua colega no Barcelona. A campeã mundial por Espanha, já tinha vencido a edição de 2023 da Bola de Ouro, tal como Lionel Messi.
Golo de Nuno Santos não foi Puskas
O brasileiro Guilherme Madruga, que ao serviço do Botafogo-SP apontou um golo de pontapé de bicicleta frente ao Novorizontino, bateu a concorrência do extremo português e do paraguaio Julio Enciso.
O jogador do Sporting não escondeu a tristeza por o seu golo ao Boavista não ter sido galardoado com o prémio de melhor do ano.
“Toto” é o adepto do ano
Daniel "Toto" Iñiguez, adepto do Colón, da Argentina, que foi captado pelas câmaras a amamentar o seu filho Ticiano nas bancadas durante o jogo da sua equipa, venceu o prémio de adepto do ano.
Todos os vencedores da noite
MASCULINOS
Melhor jogador Lionel Messi
Melhor treinador Pep Guardiola
Melhor guarda-redes Ederson
Equipa do ano FIFA/FIFPro Thibaut Courtois; John Stones, Kyle Walker, Ruben Dias; Bernardo Silva, Jude Bellingham, Kevin de Bruyne; Erling Haaland, Kylian Mbappé, Lionel Messi e Vinicius Júnior
FEMININOS
Melhor jogadora Aitana Bonmatí
Melhor treinador de uma equipa/seleção feminina Sarina Wiegman
Melhor guarda-redes Mary Earps
Equipa do ano FIFA/FIFProGuarda-redes Mary Earps; Olga Carmona, Lucy Bronze, Alex Greenwood, Keira Walsh, Alessia Russo, Lauren James, Aitana Bonmatí; Sam Kerr e Alex Morgan
OUTROS PRÉMIOS
Melhor golo (Prémio Puskas) Guilherme Madruga
Melhor adepto Hugo Miguel 'Toto' Iñiguéz
Fair-play Seleção brasileira
Prémio especial Marta