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“Por muito absurdo que isto possa parecer está previsto no protocolo e nas leis do jogo”

Duarte Gomes, antigo árbitro internacional, explica como é possível recorrer ao uso de telemóvel para tomar uma decisão na arbitragem.

SIC Notícias

O FC Porto pediu a anulação do jogo com o Arouca, este domingo, no estádio do dragão, que terminou empatado.

Em comunicado, divulgado no site oficial do clube, os “dragões” referem que apresentaram “um protesto aos delegados da Liga tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca”.

O antigo árbitro internacional disse à SIC Notícias que não se recorda de ver, “em alta competição, nem noutros campeonatos”, a decisão "aparentemente revertida através de um telemóvel”.

“Por muito absurdo que isto possa parecer está previsto no protocolo e nas leis do jogo”, explica Duarte Gomes.

Quando é que há necessidade de usar o telemóvel?

Duarte Gomes refere que a referência é feita no protocolo e que, "se houver uma falha na comunicação e ao que parece, não foi uma falha total na tecnologia, ou seja, não deixou de haver vídeo árbitro em sala”.

Portanto, se sempre houve acesso à informação de jogo, “o que terá falhado”, questiona o árbitro.

"Aparentemente, esta é uma conclusão, mas por aquilo que foi dado a perceber, o que terá falhado foi o envio da imagem para o árbitro, mas o VAR viu as imagens e teve condições para tomar uma decisão".

Duarte Gomes sublinha ainda que, de acordo com o protocolo, “muito dificilmente um jogo pode ser repetido”.

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