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Efeito Messi: preço dos bilhetes para ver o Inter Miami sobe mais de 2.000%

Já há data para a possível estreia de Messi no seu novo clube, presidido pelo antigo astro inglês David Beckham. E o preço dos bilhetes disparou: está 25 vezes mais caro assistir o Inter Miami.

Messi
CHRISTIAN HARTMANN

Daniel Pascoal

SIC Notícias

Messi ainda não chegou aos Estados Unidos, mas a contratação do astro argentino já tem efeitos. Quem quiser assistir no estádio os jogos do Inter Miami, o novo clube do craque, vai ter de se preparar para abrir a carteira.

Afinal, apenas dois dias depois da contratação, o preço dos bilhetes disparou. A entrada mais barata, que antes custava 29 dólares (cerca de 27 euros à taxa de conversão atual), passou a ser de 329, para a receção ao Cruz Azul, no dia 25 de julho - jogo em que Messi pode fazer a sua estreia pelo clube, presidido pelo antigo astro inglês David Beckham.

No entanto, já não estão disponíveis os bilhetes mais baratos divulgados na quarta-feira pelo TickPick. Hoje, o mínimo que pode pagar na plataforma é 736 dólares (cerca de 684 euros), para ver o jogo entre Inter Miami e Cruz Azul, que marca a estreia do clube na Leagues Cup.

Isto representa uma “inflação” de 2.537,93%. Por outras palavras, o preço está 25 vezes mais alto.

EUA ou Arábia Saudita: Quais foram as razões de Messi?

O campeão do mundo esclareceu que a sua ida para os Estados Unidos não está relacionada com a vertente financeira porque se assim fosse "teria ido para a Arábia ou para outro sítio qualquer. Parecia muito dinheiro e a verdade é que a minha decisão foi por outra razão e não por dinheiro".

Messi afirmou, em entrevista aos jornais Sport e Mundo Deportivo, que o objetivo passou por “mudar de foco e pensar mais na família”. Revelou que na Europa só jogaria no Barcelona e que não foi feliz durante o período em Paris, quando defendeu o PSG.

"Não fui feliz nestes dois anos. Não desfrutava e isso afetava a minha vida familiar. Em Paris perdi muito do dia a dia com os meus filhos, em Barcelona ia buscá-los à escola, aqui não. A minha decisão passa também por aí, quero ‘reencontrar-me’ com a família, aproveitar o dia a dia. Tive a sorte de alcançar tudo no futebol e agora pensei um pouco para além do plano desportivo, que também me interessa muito. Olhei mais para a parte familiar”, explicou o avançado.

O atacante, formado no Newell's Old Boys e no FC Barcelona e que jogou na equipa principal dos catalães entre 2004 e 2021, vai conhecer novo capítulo na carreira após dois anos na capital francesa, coroados com o título nacional de França em duas temporadas e uma Supertaça, tendo cumprido 75 jogos e marcado 32 golos pelo PSG.

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