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Reveladas imagens de Dani Alves e alegada vítima: "Ela começou a chorar"

Um jornal espanhol, que teve acesso às imagens de segurança da discoteca onde terá acontecido a violação, garante que a vítima, de 23 anos, saiu apressada do local e “começou a chorar”.

Dani Alves
Andre Penner

SIC Notícias

Daniel Alves está detido desde janeiro, à espera de uma decisão do tribunal sobre a alegada violação cometida numa discoteca em Barcelona. No entanto, esta semana o caso ganhou um novo episódio: as câmaras de segurança revelam detalhes que podem incriminar o antigo futebolista, segundo o jornal espanhol “Ara”.

A publicação, que teve acesso às imagens de videovigilância do estabelecimento noturno, garante que a vítima, de 23 anos, deixou a casa de banho (onde terá acontecido a agressão sexual), saiu apressada da discoteca e “começou a chorar”, ao lado de uma amiga.

“Um dos primeiros gestos que fez foi apontar várias vezes para o joelho, onde tinha uma ferida que o laudo médico detectaria (…) Depois, elas abraçam-se. A vítima não parou de chorar”, relata o jornal espanhol, sobre os acontecimentos da noite de 30 para 31 de dezembro.

A publicação destaca também a imagem de quando Dani Alves, num momento em que a vítima “está de costas”, “pega na mão dela e leva-a até aos genitais”. Apesar das filmagens mostrarem o desconforto da jovem de 23 anos com a situação, o ex-internacional brasileiro terá continuado a assediá-la, antes do episódio na casa de banho.

Diferentes versões e teste de ADN jogam contra Dani Alves

Inicialmente, Dani Alves disse em tribunal que não conhecia a mulher que o acusou de violação. Depois, afirmou que se encontraram na casa de banho, mas negou qualquer relação sexual.

Confrontado com as provas biológicas de restos de sémen nas partes íntimas da vítima, o antigo futebolista do Barcelona, do PSG e da Juventus contou outra história: fizeram sexo oral naquela noite, mas de forma consensual.

Dani Alves disse ter mentido face à sua obsessão em esconder a infidelidade à sua esposa, a modelo Joana Sanz, que, em março, anunciou nas redes sociais a intenção de se separar, após oito anos de matrimónio.

Em abril, o advogado do ex-atleta apresentou um recurso para o colocar em liberdade, mas o mesmo não teve efeito, à semelhança do que aconteceu em 21 de fevereiro, quando foi mantido detido face ao "elevado" risco de fuga e pelos "diversos e graves" indícios de crime.

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