A Audi anunciou oficalmente que a partir de 2026 irá entrar na Fórmula 1 (F1) como fabricante de motores. O anúncio foi feita esta sexta-feira pelo presidente do Conselho de Administração, Markus Duesmann, numa conferência de imprensa em Spa-Francorchamps, onde decorre este fim de semana o Grande Prémio da Bélgica.
Markus Duesmann explicou aos jornalistas que os novos motores da Audi serão fabricado em Neuburg an der Donau, perto de Ingolstadt, e que estão em curso testes para os novos motores de Fórmula 1.
O responsável acrescentou também que tudo o resto está em andamento, incluindo pessoal e infraestruturas para o projeto. Pela primeira vez em mais de uma década, está a ser construída uma unidade motriz de Fórmula 1 na Alemanha.
Após a recente confirmação por parte da Federação Internacional de Automobilismo sobre os regulamentos para o novo ciclo de unidades motrizes foi agora possível avançar com o anúncio oficial do regresso do Grupo Volkswagen à Fórmula 1. Em abril, o CEO do Grupo Volkswagen já tinha confirmado a entrada da Audi e da Porsche em 2026, sem avançar pormenores.
Grande Prémio de França fora do calendário em 2023
O Grande Prémio de França vai ficar fora do calendário do Mundial em 2023, anunciou esta quinta-feira o diretor executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, admitindo que a prova pode “entrar num sistema de rotatividade”.
“As conversações continuam e, no futuro, pode haver uma espécie de rotação entre vários Grandes Prémios”, disse Domenicali, acrescentando: “Isso não acontecerá em 2023, só será possível em 2024 ou 2025”.
Em maio passado, a organização do GP de França de Fórmula 1 mostrou-se disponível para alternar uma data do Campeonato do Mundo com outra prova.
Além de França, podem também ficar fora do calendário em 2023 as provas da Bélgica e do Mónaco, que ainda não renovaram os contratos com a Fórmula 1, e enfrentam a concorrência de destinos como a Ásia, o Médio Oriente ou a América, disponíveis para suportar maiores investimentos.
A Fórmula 1 regressou a França em 2018, ao circuito de Paul-Ricard, depois de uma ausência de 10 anos.
Com Lusa