"A bola continua do lado da Agência Mundial Antidopagem Russa [RUSADA], no sentido de as reformas necessárias serem adotadas para assegurar que a agência seja imune a interferências externas e adote uma verdadeira cultura antidoping", declarou a porta-voz da AMA Maggie Durand, salientando que a organização é "transparente e neutral".
Quarta-feira, o presidente do Comité Olímpico da Rússia (ROC), Alexandre Joukov, acusou a AMA de não ter "comportamentos transparentes" e de ser "um instrumento de manipulação de natureza política".
As acusações de Joukov foram feitas em comunicado, dois dias depois de o presidente do ROC ter falado em Lausana, Suíça, perante responsáveis do Comité Olímpico Internacional (COI), para falar sobre o doping no país e a suspensão da RUSADA.
Joukov explicou que a suspensão da RUSADA e do seu laboratório coloca em causa a participação dos atletas russos nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2018, a realizar em Pyeongchang, no Coreia do Sul.
De acordo com o relatório Mclaren, divulgado em julho deste ano e contestado por Moscovo, a Rússia promoveu um esquema de doping de Estado, acusação que levou à exclusão de 118 dos 389 atletas que faziam parte da lista original do país para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Lusa