Desporto

Pinto da Costa diz que "Fernando Gomes matou a Liga e Mário Figueiredo é o coveiro"

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, acusou  hoje Fernando Gomes, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), de ter "matado"  da Liga de clubes, da qual o atual líder, Mário Figueiredo, é apenas "o  coveiro". 

Em entrevista ao Porto Canal, o líder portista afirmou: "Não foi ele  (Mário Figueiredo) que matou a Liga. A Liga morreu e ele só a está enterrar,  pois quem a matou foi Fernando Gomes, que conseguiu alterar, com os clubes  da segunda divisão, os estatutos da instituição". 

"É absurdo. No executivo da associação que os clubes criaram não há  presidentes de futebol, só há advogados", referiu Pinto da Costa, a propósito  do momento de elevada contestação de que está a ser alvo o presidente da  Liga Portuguesa de Futebol Profissional. 

Para Pinto da Costa, "quem sabe o que é preciso fazer no futebol são  os presidentes, não são os advogados. É o mesmo que ter advogados na Ordem  dos médicos ou dos engenheiros". 

"Fernando Gomes acaba por ser o grande beneficiado com tudo isto, pois  os patrocinadores fogem todos para a federação, porque a FPF tem o Ronaldo  e tem a melhor indústria do Mundo, em que a matéria-prima é paga pelos clubes  e as receitas são todas para ela", frisou o presidente do FC Porto. 

Segundo o dirigente portista, "tudo isso afastou os clubes e gerou este  movimento do qual Mário Figueiredo, apesar das suas próprias responsabilidades,  acaba por ser vítima". 

"Fernando Gomes tem contribuído para o desprestígio da Liga e a FPF  vai aumentando os milhões que tem em depósitos a prazo", acusou. 

Na entrevista ao Porto Canal, o líder dos "dragões" considerou ainda  que "seria uma tremenda injustiça" que Cristiano Ronaldo não fosse considerado  o melhor jogador do Mundo em 2013. 

E concluiu revelando o quanto ficou "sensibilizado" com o facto de a  filha de Eusébio o ter procurado no Estádio da Luz, no domingo, para lhe  agradecer as palavras que dedicou ao "pantera negra" aquando do seu falecimento.

"Naqueles dias, fiquei muito satisfeito por saber que houve um enorme  reconhecimento público pelo Eusébio. Só me chocou ver o aproveitamento das  pessoas que sempre gravitaram e sugaram o Eusébio em vida, fazendo livros,  revistas e programas à custa dele", concluiu. 

Lusa 

 

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