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Autoridades judiciais francesas abrem investigação ao acidente de Schumacher

As autoridades judiciais de Albertville, nos  Alpes franceses, abriram hoje uma investigação às circunstâncias do acidente  de esqui que envolveu o ex-piloto alemão de Fórmula 1 Michael Schumacher,  hospitalizado e em coma após ter sofrido uma queda. 

A justiça local, que descarta o envolvimento de terceiros no acidente,  quer conhecer as causas da queda de Schumacher e afirma precisar de vários  dias para concluir as investigações, a cargo do pelotão de "Gendarmes" de  Alta Montanha de Bourg-Saint-Maurice e da polícia de Méribel. 

Os primeiros elementos indicam que o acidente deu-se às 11:07 (hora  local) de domingo, na estância de esqui de Méribel. O ex-piloto, que levava  capacete quando caiu, bateu com a cabeça contra uma rocha numa zona fora  de pista, quando seguia acompanhado do seu filho, de 14 anos. 

As autoridades judiciais acreditam que Schumacher, que cumpre 45 anos  na sexta-feira, terá tropeçado numa rocha enterrada ou semienterrada na  neve, numa zona em que as pedras não estão assinaladas, após o que perdeu  o controlo e caiu, batendo de cabeça. 

Num primeiro momento, o acidente não foi dado como "grave", mas o estado  de saúde de Schumacher piorou horas depois e o sete vezes campeão do Mundo  de F1 teve de ser trasladado para um hospital em Grenoble, onde deu entrada  já em coma. 

Os médicos do hospital de Grenoble diagnosticaram um traumatismo craniano  que causou hematomas intracranianos e um edema cerebral difuso, pelo que  Schumecher "está numa situação crítica". 

Lusa   

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