"Warner decidiu demitir-se e por isso todos os processos abertos contra si na Comissão de Ética foram encerrados e a presunção de inocência mantém-se", indicou a FIFA em comunicado, agradecendo "os quase 30 anos de serviço" de Warner, de 68 anos, na instituição que rege o futebol mundial.
Natural de Trindade e Tobago, Warner, que se demitiu também das funções de vice-presidente da CONCACAF, era um dos responsáveis mais influentes da FIFA e tinha antecipado "um tsunami" se fosse envolvido no inquérito interno da instituição sobre fraude eleitoral.
Warner e o líder da Confederação Asiática de Futebol, Mohamed bin Hamman, foram suspensos pela FIFA no mês passados, acusados de terem tentado subornar eleitores das Caraíbas para votarem em Bin Hammad, que na altura concorria contra o atual presidente, o suíço Joseph Blatter.
"A FIFA lamenta a sucessão de eventos que levaram à decisão do senhor Warner. A sua demissão foi aceite", informa o organismo, agradecendo "os muitos anos dedicados ao futebol, tanto a nível regional como internacional".