Sob o mote "Não queremos viver no país do medo", a manifestação deste domingo integrou uma série de concentrações solidárias realizadas por todo o país.
Os protestos surgem em resposta às agressões ocorridas no teatro "A Barraca", em Lisboa, e aos ataques a voluntárias que prestavam apoio a pessoas em situação de sem-abrigo, no Porto, ambos atribuídos a grupos de extrema-direita.
Entre os manifestantes, há quem veja no discurso político, nomeadamente na Assembleia da República, um dos fatores que tem alimentado a violência.
Foi deixado um apelo à tolerância zero perante atos de ódio, à condenação dos agressores e à valorização da cultura como forma de resistência.