Cultura

"Deixou-nos um dos nomes maiores da música e cultura portuguesa": as reações à morte de Fausto Bordalo Dias

Fausto Bordalo Dias morreu esta segunda-feira aos 75 anos.

JOSE SENA GOULÃO/Lusa

SIC Notícias

O músico e compositor Fausto Bordalo Dias morreu esta noite em Lisboa, aos 75 anos, vítima de doença prolongada.

Na antena da SIC Notícias, Carlos Alberto Moniz recorda o cantor como alguém "único" que “escolhia a palavra certa para dizer aquilo que queria”.

"Recusar-me-ei falar no Fausto como sendo no passado porque o Fausto é sempre o grande compositor, o grande interprete", garantiu.

Para Carlos Alberto Moniz não há qualquer dúvida que a obra de Fausto "estará sempre presente" e que "vai continuar a ser apreciada".

Numa nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa já dedicou uma mensagem a Fausto Bordalo Dias.

“O Presidente da República recebeu com tristeza a notícia da morte de Fausto Bordalo Dias, que ao longo de décadas deixou um legado musical que se confunde com a própria história de Portugal”, lê-se.

Na mesma nota, o Presidente da República apresenta as “mais sentidas e afetuosas condolências aos familiares e amigos".

Nas redes sociais também várias figuras políticas já reagiram à morte do artista que iniciou a sua carreira nos anos 60.

Numa publicação na rede social X, Luís Montenegro, primeiro-ministro, já lamentou a morte do compositor e cantor.

“É com profundo pesar que recebo a notícia da sua morte, que não significa o seu desaparecimento. O contributo que deu à música e à portugalidade são eternos e vão continuar a inspirar-nos”, pode ler-se.

“Triste, descubro que Fausto chegou hoje às montanhas azuis”, lê-se também numa publicação feita por Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, na rede social X.

Jorge Pinto, deputado do Livre, afirma que a partida de Fausto significa a partida de "um dos nomes maiores da música e cultura portuguesa".

Para José Gusmão, deputado do BE, não há dúvidas que o cantautor nos deixou “do melhor já composto e cantado em português”, "incluindo o "Por este rio acima", um dos melhores álbuns de sempre da música portuguesa".

Além de José Gusmão, também Catarina Martins do BE recordou Fausto numa publicação nas redes sociais.

Alexandra Leitão também já lamentou a morte do compositor e cantor. Numa mensagem também dedicada a Manuel Cargaleiro que faleceu este domingo a líder parlamentar do PS garante que "Portugal ficou mais pobre" com a partida de "dois vultos da cultura portuguesa, ambos com intervenção cívica e política".

Nas redes sociais também Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, escreveu sobre o falecimento de Fausto.

"Em meu nome pessoal e do Partido Socialista, reconheço o guitarrista, o cantor, o compositor, o poeta, o cidadão atento e comprometido com as causas da cultura, manifestando o nosso profundo pesar pelo falecimento de Fausto Bordalo Dias, prestando-lhe homenagem e transmitindo à sua família e amigos as mais sentidas condolências", pode ler-se.

Numa nota enviada às redações, a ministra da Cultura, Dalila, Rodrigues, também já expressou o profundo pesar pelo falecimento do músico.

“Fausto legou-nos uma das mais belas memórias de Abril, uma música sublime – “Por este rio acima/ Os barcos vão pintados/ De muitas pinturas”, recordou a ministra na nota.

Para Dalila Rodrigues, o músico será para sempre "um pioneiro e renovador, cujo legado artístico é reconhecido pela forma como cantou uma parte fundamental da História portuguesa".

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