Cultura

Playlist "Kanye West Essentials" desaparece da Apple Music

A lista de reprodução com músicas do rapper norte-americano não está disponível.

Evan Agostini

SIC Notícias

A Apple Music juntou-se à crescente lista de empresas que se distanciam de Kanye West, depois dos seus repetidos comentários antissemitas.

A gigante do streaming de música aparentemente retirou a lista de reprodução “Kanye West Essentials”, devido aos mais recentes comentários antissemitas do rapper norte-americano. O artista que agora atende pelo nome de Ye fez comentários ofensivos online e, novamente, em entrevistas.

Adidas põe fim a parceria

A Adidas encerrou a parceria com Kanye West devido aos comentários ofensivos e antissemitas proferidos pelo rapper.

Num podcast, Kanye West afirmou: "posso dizer coisas antissemitas e a Adidas não me pode derrubar? E agora?". O resultado chegou esta terça-feira através de um comunicado da empresa alemã no qual pode ler-se que “não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio”.

Documentário sobre Kanye West cancelado

Um documentário sobre Kanye West foi cancelado, foi anunciado na segunda-feira, dia em que a agência de talentos CAA deixou de o representar.

"Não podemos apoiar nenhum conteúdo que alargue o seu palanque", informaram os executivos do estúdio MRC Modi Wiczyk, Asif Satchu e Scott Tenley.

Kanye West havia sido recentemente impedido de publicar assuntos antissemitas no Twitter e no Instagram por violar as políticas daquelas redes sociais. O cantor também sugeriu que a escravidão era uma escolha e disse que a vacina contra a covid-19 era a "marca da besta".

No início de outubro, Kanye West foi criticado por usar uma camisola com a inscrição "White Lives Matter" (Vidas Brancas Importam, em tradução simples) para exibir na Paris Fashion Week.

O cancelamento do documentário surge apenas alguns dias depois de a casa de moda francesa Balenciaga ter cortado a relação com Kanye West, segundo o Women's Wear Daily.

Também o diretor-executivo da United Talent Agency (UTA), Jeremy Zimmer, condenou a atitude do rapper e denunciou o antissemitismo.

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